Eu estou bem, não tenho mais vontade de desistir e já me animo com algumas coisas, mas as vezes eu não sei o que se passa comigo mesma.
O que sinto ainda está aqui guardadinho em uma caixinha acolchoada no meu coração, eu não posso abri-la e deixar o que tem lá dentro sair, mas eu posso olha-la e lembrar como foi bom viver com aquilo. Eu posso olha-la e chorar querendo que o que tem lá dentro saia, mas para ser cuidado e regado, para que a semente se transforme em algo forte e bonito, algo que não quebre na primeira tempestade. algo que é tão amado que não importa o que aconteça em volta e nem o tempo que vá ficar perto, você não vai querer abrir mão.
Mas enquanto isso ele vai ficar lá guardado para alguém que esteja disposto a lutar e agora alguém que tenha coragem para colocar a mão nos espinhos que cresceram em volta da caixa.
No fundo eu só não consigo entender o que eu fiz de tão errado para ser deixada sozinha. Eu não tive direito de defesa e nem a segunda chance. É assim que eu me sinto... CULPADA!
Por ser tão emoção e não ter tido tempo de aprender que meninos não são tão fortes quanto parecem ser. E essa fraquesa nos faz ficar vulneraveis quando a imaturidade deles resolve aparecer.
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